Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor o local onde moramos – seja uma cidade, seja uma área rural – e o nosso país, assim como os demais países. O campo de preocupações da geografia é o espaço da sociedade humana, em que homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re)constroem permanentemente. Estrutura geológica, relevo, clima, vegetação, hidrografia, solo, todos esses elementos – além de outros tais como indústria, agricultura, cidades – constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material em que a humanidade vive e do qual é parte integrante.
Tudo nesse espaço depende do ser humano e da natureza. Esta última é fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o carvão mineral, o cimento, o ferro e todas as outras coisas que existem nada mais são que aspectos da natureza. Mas o ser humano reelabora esses elementos naturais ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar pântanos e edificar cidades. Assim, o espaço geográfico não é apenas morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que é a cada momento (re)construída pela atividade do ser humano.
Entre os elementos naturais (solo, clima, vegetação, hidrografia, relevo, etc.) existe uma relação de interdependência ou solidariedade.
Para nos posicionarmos inteligentemente em relação a este mundo temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacionais e planetários.
domingo, 9 de maio de 2010
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